Mato Grosso do Sul contabiliza, em 2025, 13.000 casos prováveis de dengue, sendo 8.095 confirmados. Até o momento, 17 óbitos foram confirmados e outros sete estão em investigação, conforme boletim da Secretaria de Estado de Saúde (SES) divulgado nesta quarta-feira (24).
Nos últimos 14 dias, Nioaque, Caracol, Antônio João, Água Clara e Jaraguari apresentaram incidência média de casos prováveis. Já cidades como Bodoquena, Nioaque, Cassilândia, Bela Vista, Ribas do Rio Pardo e Aquidauana registraram baixa incidência, com apenas um caso confirmado cada.
As mortes ocorreram em Inocência, Três Lagoas, Nova Andradina, Aquidauana, Dourados, Ponta Porã, Coxim, Iguatemi, Paranhos, Itaquiraí, Água Clara, Miranda, Aparecida do Taboado, Ribas do Rio Pardo e Campo Grande. Entre as vítimas, seis tinham comorbidades.
O Estado já recebeu 241.030 doses da vacina, das quais 188.875 foram aplicadas. O esquema vacinal prevê duas doses com intervalo de três meses, destinado a crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, 11 meses e 29 dias — faixa etária que concentra maior número de hospitalizações pela doença.
Situação da Chikungunya
Além da dengue, Mato Grosso do Sul também enfrenta números altos de Chikungunya: são 13.480 casos prováveis e 7.348 confirmados. Entre estes, 72 gestantes foram diagnosticadas.
O Estado já confirmou 16 mortes por Chikungunya, 12 delas em pacientes com comorbidades, registradas em Dois Irmãos do Buriti, Vicentina, Naviraí, Terenos, Fátima do Sul, Dourados, Sidrolândia, Glória de Dourados, Maracaju e Iguatemi.