Doze de agosto? Dia Internacional da Juventude! Data pra botar no Stories, fazer post com hashtag #Mudança #Futuro, talvez um protesto virtual contra o aquecimento global entre um TikTok e outro. A ONU diz que é pra "engajar os jovens". Engajar? Tá mais pra "sobreviver", minha gente! A juventude atual é a geração Prozac com filtro de beleza. Enquanto os boomers falam em "o jovem é o futuro", o jovem tá é calculando se o salário de estagiário paga o aluguel do kitnet e a terapia pra ansiedade gerada pelo próprio futuro. É a turma que "lacra" nas redes, mas treme na base na hora de encarar a planilha de Excel ou o chefe que acha que "home office" é ficar online 25 horas por dia. Sonham em mudar o mundo? Sonham! Mas o mundo responde com precariedade, IA roubando emprego e a pressão de ser feliz, produtivo, sustentável e influencer ao mesmo tempo. Virou um paradoxo ambulante: têm mais acesso à informação que qualquer geração, mas a desinformação virou um tsunami; têm ferramentas pra se conectar com o planeta, mas a solidão bate recorde. O dia é deles? É! Mas o presente é um enigma, e o futuro, uma incógnita com taxa de juros alta. Parabéns, juventude! A bola tá com vocês... mas o campo tá minado e o técnico é um algoritmo. Boa sorte! Ou, como diriam eles: #Fé.