5 Estados antecipam 2ª dose da vacina da AstraZeneca; SP estuda reduzir intervalo

            • Espírito SantoMaranhãoMato Grosso do SulPernambuco Santa Catarina decidiram antecipar a aplicação da 2ª dose da vacina contra a covid-19 da AstraZeneca. Os principais motivos são aumentar a parcela da população totalmente imunizada e evitar ultrapassar o prazo máximo de 12 semanas entre as doses, diante das dificuldades de entregas federais. A variante Delta, mais transmissível, também preocupa as autoridades.

              Em São Paulo, especialistas do Centro de Continência Contra a Covid-19 do Estado devem se reunir na quinta-feira, 8, para debater a redução do intervalo. Em coletiva de imprensa nesta quarta, o governo demonstrou preocupação com a nova variante, que já circula no Estado.

              Em Santa Catarina, o intervalo entre as doses de AstraZeneca foi encurtado para dez semanas. A Secretaria da Saúde afirmou que a medida tem como objetivo organizar o processo de vacinação e evitar o atraso da 2ª dose. O prazo máximo entre as aplicações, segundo o Ministério da Saúde, é de 12 semanas.

              Carlos Alberto Justo da Silva, secretário de Saúde de Florianópolis, disse estudar como será a antecipação da 2ª dose. "A gente esperava os três meses porque não tinha vacina suficiente e a eficácia era a mesma. Se tiver vacina disponível para reduzir o tempo de espera, faremos isso."

              A cidade está vacinando a população com 40 anos ou mais e, segundo ele, a cobertura vacinal nas categorias já contempladas está em 90%. "Florianópolis não tem vacina na prateleira. Estamos mostrando que a cidade dá conta de vacinar em um ritmo ainda maior", falou. De acordo com Silva, o município está aguardando a informação de quantas vacinas receberá do Estado para definir em quantas semanas será antecipada a segunda dose.

              No Mato Grosso do Sul, o prazo entre a 1ª e a 2ª dose foi encurtado para oito semanas (56 dias). A medida se aplica às vacinas da AstraZeneca e Pfizer. O secretário municipal de Saúde, José Mauro Filho, explicou que o principal objetivo é evitar o atraso da 2ª dose. Ele teme haver um desabastecimento da vacina da AstraZeneca nos próximos meses.


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